A Importância dos Estímulos Emocionais.

A ong 'Mãos Amigas' busca o bem-estar das famílias carentes e a vivificação das verdadeiras emoções. Nada melhor do que explicar qual é a importância para nós, dos estímulos emocionais que proporcionamos em cada ser humano. Descobrindo assim, a importância pela qual fazemos as festas, encontros e eventos promovidos para a população carente. Contudo, para melhor esclarecimento trazemos um estudo feito por José Matias Alves Gondomardo, professor do ensino secundário, mestre em Administração Escolar, investigador, docente convidado pela UCP, doutorando em Educação (políticas educativas e administração educacional)... Nós geramos alguma emoção acerca do que se está a passar com base em cada momento. No entanto, a maioria dos nossos estados emocionais não são muito intensos. De um modo geral, afirmam os psicólogos Bernice e Richard Lazarus, só experimentamos as emoções em relação ao que nos interessa. Sabemos que o nosso sentido de avaliação dos acontecimentos, das pessoas e das coisas parece dar significado a estas ("É bom ou mau?"). Fomos ensinados que a capacidade de distinguir entre o bem e o mal era uma função cognitiva baseada na experiência de vida. Isso é apenas parcialmente verdade: quando avaliamos estamos a imbuir o conteúdo de sentimentos. Tal facto sugere a ligação entre os sentimentos e o significado. Tudo é processado a um nível inconsciente na área central do encéfalo e na área do tronco cerebral (Cytowic, 1993 e LeDoux, 1996).

As emoções comprometem o significado e prevêem a futura aprendizagem porque envolvem os nossos objectivos, crenças, preconceitos e expectativas. Pode introduzir-se neste processo. Quando as pessoas estabelecem objectivos são as suas emoções que os determinam, bem como o empenho na sua concretização. Para invocar estas emoções faça com que os seres humanos partilhem com outra pessoa a razão pela qual querem atingir os seus objectivos. Tomemos como exemplo uma sala de aula: os estados emocionais são uma condição importante à volta da qual os educadores têm que orquestrar a aprendizagem. Os alunos podem estar aborrecidos com a aula, receosos de um teste que está próximo ou desanimados com um incidente violento. Podem estar excitadíssimos com um acontecimento desportivo a realizar-se em breve, com a aula anterior de educação física ou com uma relação. Em vez de tentarmos eliminar as emoções para que possamos passar à aprendizagem "cognitiva séria", faz mais sentido que as integremos no nosso currículo. Renate Caine, professor na Universidade Estatal da Califórnia em San Bernadino, afirma que quando ignoramos os componentes emocionais de qualquer que seja a disciplina que ensinamos, privamos os alunos da sua importância e significado pessoal (Caine e Caine, 1994). As emoções conduzem o trio formado pela atenção, o significado e a memória. As coisas que orquestramos para envolver as emoções de um modo produtivo terão um "trabalho a triplicar" para captar todos os três.